Atacante visitou companheiros na Academia de Futebol antes de viajar para ser apresentado oficialmente pelo Pyramids FC

(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)

Ir embora de um lugar onde se sente muito à vontade nem sempre é fácil. Na última terça-feira (26), o atacante Keno visitou a Academia de Futebol do Palmeiras para despedir-se dos companheiros de time e funcionários do clube. Negociado no último final de semana, o jogador defenderá o Pyramids FC, do Egito, pelas próximas três temporadas e deve viajar ainda nesta semana, com seu empresário Edson Neto, para acertar detalhes de sua transferência.

Emocionado em cumprimentar os amigos de clube pela última vez, Keno falou sobre as lembranças vividas em um ano e meio de Verdão. “A gente fica triste de deixar tanta gente legal, né? Passei muita coisa boa aqui no Palmeiras. Um time que todo mundo sonha jogar um dia e eu tive o prazer de vestir essa camisa”, lembrou o atacante.

“Fui muito bem recebido desde o primeiro dia aqui no clube e só tenho que agradecer os meus colegas de elenco, comissão técnica, os treinadores com quem trabalhei, dirigentes e todos os funcionários. Aprendi muito aqui com todos eles, sentirei saudades”, continuou.

Vindo do Santa Cruz em janeiro de 2017, depois de ser um dos destaques da equipe pernambucana no Brasileirão, o jogador fez 84 jogos com a camisa Alviverde, marcou 19 gols e deu nove assistências. Mais que números, imprimiu um estilo que alia dribles e velocidade para derrubar as defesas adversárias e conquistar o respeito do torcedor palmeirense.

“Lembrarei sempre com carinho da torcida do Palmeiras, ela sempre me apoiou. Toda vez que me recordo dela gritando meu nome, dá até um aperto”, falou emocionado. “Chegou minha hora de sair, mas, mesmo de longe, acompanharei os jogos e continuarei torcendo pelo sucesso do Verdão”, concluiu.

Anunciado pela imprensa do Egito como “a contratação mais cara do futebol local”, Keno já vinha sendo alvo de investidas de clubes árabes desde o início da temporada. No último final de semana, porém, o Pyramids FC, clube de propriedade de Turki Al-Sheikh, ministro dos Esportes da Arábia Saudita, responsável pelas negociações do futebol naquele país, bateu o martelo com uma oferta de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 37,8 milhões), aceita pelo Palmeiras.