Campeão da Copa América e com duas Copas do Mundo no currículo, goleiro chega a uma década defendendo a Amarelinha e mira disputar o Mundial de 2026, igualando marcas de Taffarel e Gilmar dos Santos Neves
Um dos maiores goleiros da história recente da Seleção Brasileira, Alisson Becker completou, nesta segunda-feira, 13 de outubro de 2025, 10 anos vestindo a camisa da equipe principal do Brasil. No auge da carreira, o camisa 1 segue escrevendo sua trajetória entre os grandes nomes da posição no futebol mundial e entre os mais emblemáticos a defender a Amarelinha.
“Sou muito grato a Deus por tudo que vivi nesses dez anos de Seleção. É uma honra enorme vestir essa camisa e representar o meu país. Agradeço também à minha família, aos amigos, aos treinadores, clubes e a todos os profissionais e companheiros que fizeram e fazem parte dessa caminhada. Cada momento, cada treino e cada jogo ajudaram a me tornar o jogador e a pessoa que sou hoje”, afirmou.
Desde sua estreia, em 2015, na vitória por 3 a 1 sobre a Venezuela, no Castelão, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, Alisson construiu uma relação sólida com a Seleção. Trajetória marcada por títulos, consistência e grandes atuações.
Duas vezes titular em Copas do Mundo (2018 e 2022), o goleiro faz parte de todo o ciclo rumo ao Mundial de 2026. Caso esteja novamente entre os convocados, Alisson disputará seu terceiro Mundial, igualando a marca de Cláudio Taffarel e Gilmar dos Santos Neves, dois ícones da história da posição no país.
“Sigo com a mesma vontade e o mesmo orgulho de sempre em representar o Brasil. Quero continuar trabalhando forte para estar na próxima Copa e ajudar a Seleção a buscar o tão sonhado hexa. Essa motivação é o que me move todos os dias”, ressalta.
Reconhecido como um dos principais goleiros do futebol mundial nas últimas temporadas, seja pelo Brasil ou pelo Liverpool, Alisson é sinônimo de regularidade e excelência. Pela Seleção, soma 76 partidas, sendo 46 delas sem sofrer gols, e apenas 35 tentos tomados, média impressionante de 0,46 por jogo.
Nesse período, o camisa 1 também ergueu dois troféus com o Brasil: a Copa América de 2019 e o Superclássico das Américas de 2018. Desde sua estreia, apenas sete outros goleiros defenderam a Seleção: Ederson (29 jogos), Weverton (10), Bento (5), Diego Alves, Neto, Cássio e Hugo Souza (1 cada), o que reforça sua longevidade e protagonismo na posição.
O feito de completar uma década servindo a Seleção Brasileira coloca Alisson em um grupo raríssimo entre os goleiros ainda em atividade com esse mesmo tempo de serviço às suas seleções nacionais, nomes como Manuel Neuer (Alemanha), Kasper Schmeichel (Dinamarca), Rui Patrício (Portugal), Wojciech Szczęsny (Polônia), Guillermo Ochoa (México), Yann Sommer (Suíça), Thibaut Courtois (Bélgica) e Lukas Hradecky (Finlândia).
