Ex-jogador do São Paulo assinou contrato de três anos com clube saudita. Acordo foi fechado neste fim de semana em encontro realizado na Suíça

(Foto: Divulgação)

O meia-atacante Marcos Guilherme está de casa nova. Neste fim de semana, o jogador de 22 anos foi vendido pelo Atlético-PR ao Al-Wehda, da Arábia Saudita, por quatro milhões de euros (cerca de R$ 17,5 milhões). No novo clube, ele será treinado pelo brasileiro Fábio Carille, que deixou o Corinthians para comandar um projeto de reestruturação da equipe e tem escolhido a dedo os novos jogadores do elenco.

“Nos últimos dias, recebemos muitas sondagens e agradeço a todos os clubes que demonstraram interesse no meu futebol. Conversei com a minha família e optamos pelo projeto do Al-Wehda por vários motivos. Um deles, claro, é o treinador Fábio Carille. Apesar de nunca ter trabalhado com ele, sempre tive ótimas referências e chegamos a conversar nesta semana. Ele afirmou que confia em mim e acredito que a oportunidade de trabalhar com um campeão como ele me fará amadurecer muito, tanto dentro como fora de campo”, ressaltou o atleta.

Essa será a segunda experiência de Marcos Guilherme no exterior. Antes, o meia-atacante já havia defendido o Dinamo Zagreb, da Croácia, onde disputou 13 jogos.

“Estou animado e muito motivado para começar esse novo projeto na carreira. Viajei para assinar o contrato, ainda não sei quando será a estreia. Não vejo a hora de começar a trabalhar pelo novo clube”, acrescentou Marcos Guilherme, que foi para a Suíça realizar exames médicos e encontrar com o técnico Carille e o presidente do clube, Hatem Khaimi, para assinar o contrato de três anos com o time árabe.

Marcos Guilherme passou quase um ano atuando por empréstimo com a camisa do São Paulo, onde esteve até o começo de junho de 2018. No Tricolor, o camisa 23 foi muito bem. Ao todo foram 9 gols e três assistências em 49 partidas. Depois de sua estreia, com duas bolas na rede na vitória sobre o Botafogo, por 4 a 3, pelo Brasileirão de 2017, o jogador entrou em campo 43 vezes consecutivas, alcançando o “top 5” de estreantes com maior sequencia de apresentações da história do time do Morumbi, algo que não acontecia desde 1961.