Após dar uma assistência para Nenê abrir o caminho da vitória de 2 a 0 sobre o CSA, pela Copa do Brasil, camisa 23 mira duelo com o Peixe no fim de semana. No último confronto entre os times, meia-atacante fez um golaço e foi fundamental no triunfo por 2 a 1
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O meia Marcos Guilherme segue em alta no São Paulo. Após dar assistência para Nenê e ser um dos principais destaques do time na vitória de 2 a 0 sobre o CSA, na última quinta-feira, pela segunda fase da Copa Brasil, o camisa 23 chegou à incrível marca de 30 jogos consecutivos pelo Tricolor. Desde a sua brilhante estreia pelo clube, no triunfo sobre o Botafogo, por 4 a 3, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 2017, quando marcou dois gols, o atleta atuou em todos os compromissos da equipe.
Além de sua impressionante assiduidade, Marcos Guilherme vem desempenhando um importante papel no esquema do técnico Dorival Junior. As suas boas atuações, inclusive, encheram os olhos do ex-técnico e atual comentarista do Sportv, Muricy Ramalho. Após a partida de ontem, o profissional elogiou o camisa 23 durante o programa Troca de Passes. Num debate sobre a melhor maneira de utilizar Diego Souza, o ex-comandante do São Paulo afirmou que há algumas opções, mas que Marcos Guilherme não pode sair do time porque é muito importante no sistema de jogo Tricolor.
São-paulino desde a infância, Marcos Guilherme agradeceu aos elogios de Muricy. “Fico lisonjeado ao saber que um cara como o professor Muricy vem acompanhando o meu trabalho. É sinal de que estou no caminho certo. Sou um cara muito trabalhador e vou seguir com os pés no chão e me dedicando cada dia mais para ajudar o São Paulo a realizar uma boa temporada”, afirmou.
Desde o seu primeiro jogo pelo São Paulo, Marcos Guilherme se adaptou rapidamente ao clube. Sem ficar suspenso, machucado ou ser poupado em nenhuma ocasião, ele atuou em todos os jogos a partir da 17ª rodada do Brasileirão do ano passado. Naquela competição nacional, inclusive, foi um dos destaques da recuperação da equipe, com seis gols marcados, sendo dois em clássicos. Um contra o Palmeiras e outro sobre o Santos, adversário do próximo domingo.
“A gente vem numa boa sequência de vitórias e isso nos dá confiança e tranquilidade para trabalhar. Sabemos que domingo teremos outro difícil compromisso. O Santos tem uma bela equipe e é um dos favoritos ao título do Campeonato Paulista, mas entraremos em campo com o objetivo de conquistar mais um resultado positivo e contamos com a força da nossa torcida”, disse o camisa 23.
Na última vez em que os dois clubes se enfrentaram, Marcos Guilherme fez um lindo gol e ajudou o Tricolor a bater o Peixe, por 2 a 1, no Pacaembu, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2017. O jogador relembra com carinho daquele jogo e brinca sobre a possibilidade de decidir novamente. “O que importa é a vitória, independente de quem faça gol, mas se sobrar uma bolinha pra mim, melhor, né?”, finalizou.
Nesta temporada, Marcos Guilherme é o único jogador de linha que atuou em todos os jogos do São Paulo. Até aqui, o meia-atacante realizou oito partidas, marcou um gol e deu duas assistências. Desde que chegou ao clube, foram 30 jogos, sendo 26 como titular, sete gols e duas assistências.
Assiduidade impressiona
Marcos Guilherme já é o 16º jogador da história do São Paulo a atuar por mais partidas consecutivas desde a estreia, empatado com Florindo, que atingiu tal marca entre 1942 e 1943. Neste domingo, no clássico contra o Santos, ele deve subir ainda mais nesse ranking, se igualando a Joãozinho (1931/32) e Éverton (1981), com 31 jogos. Friedenreich está no topo da lista, com 71 duelos, no início da década de 30.
Estreantes com mais jogos consecutivos pelo Tricolor
1º – Friedenreich – 71 jogos (1930 a 1932)
2º – Luizinho – 65 jogos (1930 a 1932)
3º – Clodô – 62 jogos (1930 a 1932)
4º – Siriri – 50 jogos (1930/31)
5º – Benê – 43 jogos (1961)
6º – Felipelli – 40 jogos (1936/37)
7º – Waldemar de Brito – 39 jogos (1933/34)
8º – Lourival – 38 jogos (1967)
9º – Babá – 36 jogos (1966)
10º – Deleu – 35 jogos (1961)
10º – Nestor – 35 jogos (1930/31)
12º – Almir – 34 jogos (1980/81)
13º – Dino Sani – 32 jogos (1954)
14º – Éverton – 31 jogos (1981)
14º – Joãozinho – 31 jogos (1931/32)
16º – Marcos Guilherme – 30 jogos (2017/18)
16º – Florindo – 30 jogos (1942/43)